Conceito
O desafio consiste em cultivar grandes áreas, com plantações anuais destinadas à agroindústria, adaptadas ao país, capazes de produzir matérias primas para alimentação animal, obtenção de etanol, fabricação de papel, papelão ou biocombustível, produção de energia. Isso se insere no objetivo de obter rapidamente, na região envolvida, produções energéticas a serem consumidas ou exportadas, e criar uma grande quantidade de empregos, mantendo ou fazendo voltar ao campo centenas de jovens agricultores.
Dentro desses programas, buscamos conciliar as necessidades do promotor do projeto (o proprietário, o fundo de investimento), que privilegia a rentabilidade e o retorno sobre o investimento a curto prazo, com as dos dirigentes do país, que se preocupam com as produções agrícolas ou industriais que respeitem o ambiente e procurem diminuir o desemprego e a ociosidade. Esse processo envolve uma gestão diferente, com as seguintes características:
Gestão específica dos terrenos:
- dividir o espaço em pequenas culturas de dimensão ideal (geralmente, de 20 a 50 ha)
- confiar a terra de preferência aos jovens agricultores recém-formados,
- garantir a perenidade das explorações, através de uma cultura agroecológica inspirada na eficácia dos ciclos da natureza de cada área, para desenvolver um sistema agronômico adaptado,
- garantir a produção agrícola através do rodízio de culturas, protegendo o sistema de produção e promovendo a reconstituição agronômica dos solos.
- diminuir consideravelmente os insumos (fertilizantes, inseticidas, fungicidas) e as irrigações, utilizando o sorgo rústico
- multiplicar os setores agrícolas para garantir a rentabilidade do projeto face às flutuações dos mercados.
Implantar fábricas sistematicamente, em cada projeto
Implementar uma ADIA em cada terreno:
- associação para ajuda ao desenvolvimento agroindustrial local, que procura implementar os diferentes objetivos da FADIA